Uma obra de enorme cariz simbólico, onde a concepção humana e espiritual das personagens, virtudes, receios e defeitos, é encompassada pelo olhar e presença de um burro, de seu nome Balthazar, que surge quase como uma figura de matriz religiosa. Não é um burro qualquer. No circo descobrem-lhe qualidades extraordinárias, como uma inteligência rara que lhe permite resolver difíceis operações de multiplicar. Intemporal, pela reflexão que provoca e pela universalidade que evoca.